A Yamana Gold se pronunciou a respeito de possíveis tremores de terra que têm sido associados à atividade de sua unidade localizada em Jacobina, na Bahia: 

"Nos últimos dias conteúdos sobre tremores de terra foram divulgados em diversos meios de comunicação (rádio, jornais impressos, televisão e redes sociais) no Estado da Bahia. Essas publicações associam a operação da Mineração aos tremores de terra ocorridos em escala regional. A Yamana/JMC está em fase final de contratação de especialistas em sismologia que deverão iniciar estudos ainda no final de fevereiro. Além disso, está locando um aparelho para medições sismológicas no intuito de obter informações em tempo real para detecção e medição de tremores na área.  

Os  estudos irão demonstrar e esclarecer a diferença entre vibrações induzidas que ocorrem na área interna da empresa e os tremores que ocorrem nas áreas externas em escala regional. De acordo com o geólogo e professor de geologia da Universidade Estadual de Feira de Santana, Carlos Uchôa (UEFS), aparelhos de sismologia conseguem distinguir quando os sismos são provocados por ação humana ou de forma natural. De acordo com estações da Rede Sismográfica Brasileira  (RSBR), operada pelo Laboratório Sismológico da UFRN, entre abril de 2020 e janeiro de 2021 foram registrados em torno de 228 eventos sísmicos,  51 na Bahia, 9 em Jacobina. 

As barragens da JMC já foram calculadas para a eventualidade de ocorrência de sismos, conforme preconizado pelas normas brasileiras. Cabe ainda esclarecer que os sismos ocorridos recentemente foram de pequena magnitude. Após os eventos citados, foram também realizadas inspeções de campo pela equipe da JMC, não tendo sido detectado nenhuma anomalia que pudesse comprometer a segurança das referidas barragens.

A JMC/Yamana continua mantendo e desenvolvendo o diálogo transparente com as comunidades e órgãos competentes, a exemplo da ANM – Agência Nacional de Mineração e do Ministério Público da Bahia para esclarecimento de qualquer dúvida em relação às atividades da empresa."